Estamos realizando mudanças no site no sentido de deixá-lo mais funcional e dinâmico.
Agora mudamos o nosso endereço eletrônico.
Acesse o site: www.pntem.org.br
Contamos com vocês!
O Dia Internacional da Mulher, neste 8 de março, foi comemorado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) com programação cultural na Estação Leopoldina, no Rio de Janeiro, com o lema “Mais autonomia, mais cidadania e menos violência para as mulheres brasileiras".
O evento marcou o centenário da data e contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra da SPM, Nilcéa Freire. Também marcaram presença, no evento, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, entre outras autoridades.
A iniciativa foi uma parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Ministério da Justiça e o Ministério da Saúde. Durante o evento, foi assinado um decreto presidencial que prevê a criação de um grupo de trabalho para analisar a criação do Memorial da Mulher Brasileira. O espaço deverá funcionar como um museu interativo com os registros da participação das mulheres em episódios da história do país. O memorial terá sua sede no município do Rio de Janeiro.
Também foi assinado um acordo que prevê a entrega de carros e kits multimídias (dois computadores, uma impressora, uma câmera fotográfica ou filmadora, uma tela, um datashow e uma televisão) para 24 prefeituras do estado do Rio de Janeiro. Esses equipamentos serão doados pela SPM aos organismos locais de políticas para as mulheres e chegarão aos municípios até o fim de 2010.
Esses equipamentos servirão para fortalecer e ampliar a atuação desses órgãos. Na solenidade, haverá ainda o anúncio de repasse de recursos para algumas das ações previstas no Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, criado em 2007 pela SPM e que conta com a adesão de 24 estados.
A data de 24 de fevereiro é dedicada ao “Dia da conquista do voto feminino no Brasil”. As mulheres adquiriram o direito de voto por meio de um decreto presidencial de Getúlio Vargas (Decreto 21076, de 24 de fevereiro de 1932).
Do outro lado do globo, a Nova Zelândia foi o primeiro país do mundo a conceder o direito ao voto as mulheres no ano de 1893, as quais tinham direitos políticos no âmbito municipal desde 1886. A Austrália concedeu o voto em 1902, com algumas restrições. Na Europa o primeiro país em que as mulheres obtiveram o direito ao voto foi a Finlândia em 1906. Na Inglaterra não foi tão fácil assim: as mulheres iniciavam a sua epopéia pela concessão do voto, mas essa luta seria mais dura e culminaria com prisões e até morte.
Na América Latina, o primeiro país que concedeu o voto as mulheres foi o Equador em 1929. Na Argentina só após a posse de Juan Domingo Perón, em 1946, é que começou a campanha pelo voto feminino, através de sua esposa Evita, que se empenhou com vontade por essa conquista, que seria aprovada pelo Congresso em 23 de setembro de 1947. Foi a consagração de Eva Perón, que em 26 de julho de 1949, fundou o Partido Peronista Feminino. A idéia primordial era ter o grande contigente da mulher argentina votando nas eleições que seriam realizadas dois anos depois, com Evita concorrendo como vice-presidente na chapa do marido, mas a oposição dos militares acaba com esse sonho. No dia 11 de novembro de 1951, a mulher argentina vota pela primeira vez, e o Partido Comunista tem em sua chapa uma mulher como vice. Com o apoio das mulheres, Perón é reeleito com uma diferença de mais de um milhão e oitocentos mil votos sobre o segundo colocado. Ao Congresso foram eleitas 6 senadoras e 23 deputadas peronistas, demostrando a força política de Evita Perón, que morreria de câncer no dia 26 de julho de 1952, aos 33 anos de idade.
2009 © IBAM - Instituto Brasileiro de Administração Municipal