08/10/2010
22.09.2010 - Estimativas das Nações Unidas indicam queda na mortalidade materna. No entanto, ainda são mil mortes diárias em todo o mundo
Relatório lançado na última semana pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Banco Mundial e Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), indica queda de um terço na mortalidade materna em todo o mundo. A publicação, intitulada “Tendências da mortalidade materna”, mostra que a mortalidade de mulheres em consequência de complicações na gestação e no parto caiu 34% entre os anos de 1990 e 2008. No período inicial, foram registradas 546 mil mortes, enquanto em 2008 foram registradas 358 mil óbitos.
No entanto, apesar do significativo avanço, ainda ocorrem aproximadamente mil mortes de mulheres em decorrência de problemas relativos à gestação todos os dias. A queda de 34% desde o ano de 1990 representa uma diminuição média anual de apenas 2,3%. A taxa representa um declínio de menos da metade do que seria necessário para atingir o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio 5 (ODM 5), cuja meta é de redução na taxa de mortalidade materna em 75% entre 1990 e 2015. Tal meta demanda um declínio de 5,5% ao ano.O estudo, que examinou as taxas de mortalidade materna em 87 nações, mostra ainda que o risco de uma mulher que vive em um país em desenvolvimento morrer de causas relacionadas à gestação é aproximadamente 36 vezes maior do que de uma mulher que reside em um país desenvolvido. As taxas mais preocupantes estão na África Subsaariana e no Sudeste Asiático. Hemorragia severa após o parto, infecções, hipertensão e aborto inseguro são as principais causas da mortalidade de mulheres gestantes. O relatório está disponível no sítio da OMS, no seguinte endereço: http://www.who.int/reproductivehealth/publications/monitoring/9789241500265/en/index.html
Fonte:www.observatoriodegenero.gov.br
2009 © IBAM - Instituto Brasileiro de Administração Municipal