O grande desafio
da eficiência energética
nas edificações
é a garantia de se conseguir,
via recursos naturais, um clima
interno o mais adequado e duradouro
possível, de forma a retardar,
ou mesmo evitar, que o usuário
inicie o processo de climatização
artificial, e se for utilizado,
que este processo seja o mais
econômico possível.
Isto é viável com
o conhecimento do tipo e do tempo
de utilização dos
ambientes; da otimização
da ocupação; da
relação clima externo/interno;
da redução das cargas
térmicas incidentes sobre
o envelope construtivo; da orientação
da fachada (insolação);
da redução das cargas
térmicas internas, por
intermédio de um bom projeto
de iluminação artificial,
do aproveitamento da ventilação
natural disponível para
uma renovação de
ar interior satisfatória,
e, finalmente, com o uso adequado
dos materiais do envelope construtivo.
Nos últimos
anos a normalização
da eficiência energética
em edificações vem
se intensificando, e brevemente
o tema contará com resultados
expressivos, por meio das várias
iniciativas em desenvolvimento,
entre elas as ações
do Programa de Eficiência
Energética em Edificações,
lançado em setembro de
2003, no âmbito do PROCEL
da ELETROBRÁS. Entre estas
ações destacam-se:
a execução de células
de demonstração
em conforto ambiental e eficiência
energética no ambiente
construído, determinação
de indicadores referenciais para
diversos tipos de edificações
públicas e comerciais e
índices mínimos
de eficiência energética
para os usos finais da energia
nas edificações
– certificação.
O Manual
de Prédios Eficientes em
Energia Elétrica, em
seu primeiro capítulo,
traz recomendações
projetuais de dispositivos e componentes
construtivos que devem ser adequados
ao tipo de uso, à realidade
climática e socioeconômica
de cada município.
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